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Brasília (10 de dezembro) - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,019 bilhões na primeira semana de dezembro de 2018, que teve cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações no valor de US$ 5,667 bilhões e importações de US$ 3,649 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 225,635 bilhões e as importações, US$ 171,957 bilhões, com saldo positivo de US$ 53,677 bilhões.
Confira aqui os dados completos da balança comercial.
Nas exportações, comparadas as médias até a primeira semana de dezembro de 2018 (US$ 1,1 bilhão) com a de dezembro de 2017 (US$ 879,8 milhões), houve crescimento de 28,8%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (46,1%, principalmente de soja em grãos, farelo de soja, algodão em bruto, milho em grãos e café em grãos), semimanufaturados (33,3%, principalmente celulose, ferro-ligas, ferro fundido bruto, açúcar de cana em bruto e madeira serrada ou fendida) e manufaturados (17,2%, por conta de aviões, papel para fabricação de papel higiênico, lenço ou toalha, suco de laranja congelado, suco de laranja não congelado e produtos hortícolas preparados ou conservados em ácido acético).
Na comparação com novembro de 2018, houve crescimento de 8,3%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (32,9%, de US$ 131,7 milhões para US$ 174,9 milhões), básicos (8,3%, de US$ 490,7 milhões para US$ 531,5 milhões) e manufaturados (0,9%, de US$ 423,3 milhões para US$ 427 milhões).
Nas importações, a média diária até a primeira semana de dezembro de 2018 (US$ 729,7 milhões) ficou 15,9% acima da média de dezembro de 2017 (US$ 629,9 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (120,2%), bebidas e álcool (74,2%), alumínio e suas obras (59,2%), leite e derivados (58,6%) e siderúrgicos (52%). Comparado com novembro de 2018, houve queda de 13,4%, pela diminuição nas compras de veículos automóveis e partes (-20,9%), combustíveis e lubrificantes (-12,1%), instrumentos médicos de ótica e precisão (-9,4%), plásticos e obras (-8,4%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (-3,1%).
Fonte: www.mdic.gov.br
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