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Michael McKinley demonstrou interesse em aprofundar as relações comerciais entre os países para obter novos resultados concretos em breve
23 de Fevereiro de 2017
Brasília (23 de fevereiro) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, recebeu hoje o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, P. Michael McKinley. No cargo há pouco mais de um mês, McKinley disse acreditar que o momento político dos dois países é propício à ampliação da cooperação bilateral. “Agora, com as reformas brasileiras, abertura do setor de infraestrutura, com investimentos que podem gerar empregos, é o momento de elevar a ambição”, disse.
Para o embaixador, as reformas estruturais encaminhadas pelo governo brasileiro criam um ambiente favorável à abertura de novos mercados e da economia. Por outro lado, o embaixador acredita que a nova gestão americana abre espaço para destravar temas que estavam paralisados, segundo McKinley. “É um momento em que a porta se abre às oportunidades, de relançarmos questões que ficaram estancadas por problemas políticos”, disse.
Os EUA são o segundo destino das exportações brasileiras e a principal origem das importações. No entanto, a avaliação é que há espaço para ampliar o comércio bilateral. Devem entrar em discussão setores como turismo, saúde e tecnologia. “Esta é uma relação histórica. Os EUA são um dos nossos principais parceiros comerciais, mas podemos melhorar e nós estamos aqui para fazer isso”, afirmou Marcos Pereira. “O Brasil tem pressa”, resumiu.
Durante o encontro, o ministro Marcos Pereira e o embaixador colocaram as equipes técnicas dos dois lados à disposição para identificar setores com potencial de comércio bilateral mais imediato. Dois dos principais mecanismos de cooperação bilateral entre Brasil e EUA terão rodadas ainda no primeiro semestre deste ano. “Vamos trabalhar para alcançar resultados rápidos e concretos”, garantiu o ministro.
É o caso do Diálogo Comercial MDIC-DOC, cuja próxima edição será em maio, em Brasília. Para o encontro, as equipes de ambos os lados já trabalham em uma agenda de resultados concretos. Em pauta, temas como facilitação de comércio, convergência regulatória em setores como cerâmica e têxteis, avanços na certificação fitossanitária eletrônica e compartilhamento do exame de patentes.
A depender da confirmação do novo Secretário de Comércio dos EUA, será discutida a realização em junho do Fórum Brasil-EUA de altos dirigentes (CEO Fórum), que promove discussões entre os setores privados e públicos dos dois países. Caso confirmado, o encontro será na capital norte-americana e contará com a participação do governo brasileiro.
Fonte: MDIC
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